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domingo, 6 de fevereiro de 2011

ATIVIDADE ESCOLAR - Diferentes fusos horários no Brasil



ATIVIDADE COMPLEMENTAR DE CIÊNCIAS  -  2011

O Brasil é cortado por três fusos horários diferentes. Vamos conhecê-los melhor?
Acompanhe com atenção. Observe, no mapa, indo de Leste para Oeste:
  • O primeiro fuso, no qual está localizado o Arquipélago de Fernando de Noronha;
  • O segundo fuso, que passa pela maioria dos estados brasileiros e tem como referência a capital federal, Brasília. Esse fuso é tomado como o horário oficial brasileiro;
  • O terceiro fuso, que passa pela maioria dos estados das regiões Norte e Centro-Oeste.

Em ação:
1)     Colora de azul, três estados brasileiros que têm o mesmo fuso de Brasília, capital do Brasil.
2)     Colora de verde, três estados brasileiros que têm o mesmo fuso do Acre.
3)     Se cada um desses fusos possui diferença de 1 hora no horário local, caminhando-se para o Oeste, quando em Fernando de Noronha for meio-dia, que horário serão em Brasília e em Cuiabá?
4)     Se você sair de Fernando de Noronha às 13 horas e fizer um vôo de 4 horas até Cruzeiro do Sul, situada no estado do Acre, qual será o horário local de chegada?
5)     Se você viajar de Brasília para Palmas (capital de Tocantins), precisará ajustar seu relógio? E se viajar de Palmas a Belém (capital do Pará)? Explique.
6)     Escreva no mapa as capitais de cada estado. 

SOLO ENGOLIDOR DE ÁGUA (EXPERIMENTOS)

Experimento mostra que alguns solos absorvem mais água do que outros.


1.O que é o solo? O solo, também chamado terra, tem grande importância na vida de todos os seres vivos do nosso planeta, assim como o ar, a água, o fogo e o vento. É do solo que retiramos parte dos nossos alimentos e que sobre ele, na maioria das vezes,  construímos as nossas casas. 
  
2.Como o solo é formado? 
O solo é formado a partir da rocha (material duro que também conhecemos como pedra), através da participação dos elementos do clima (chuva, gelo, vento e temperatura), que com o tempo, e a ajuda dos organismos vivos (fungos, líquens e outros) vão transformando as rochas, diminuindo o seu tamanho, até transformá-la em um material mais ou menos solto e macio, também chamado de parte mineral

  
3. Como os seres vivos ajudam na formação dos solos?
Logo que a rocha é alterada e é formado o material mais ou menos solto e macio, os seres vivos animais e vegetais, como insetos, minhocas, plantas e muitos outros, assim como o próprio homem, passam a ajudar no desenvolvimento do solo.
Eles atuam misturando a matéria orgânica (restos de vegetais e de animais mortos) com o material solto e macio em que se transformou a rocha. Esta mistura faz com que o material que veio do desgaste das rochas forneça alimentos a todas as plantas que vivem no nosso planeta.
Além disso os seres vivos quando morrem também vão sendo misturados com o material macio e solto, formando o verdadeiro solo.
Deste modo o solo é representado pela seguinte expressão:

  

IMPORTANTE:

É preciso que a matéria orgânica seja misturada com o material solto e macio para que o solo possa existir de verdade.

  

4.Qual a composição do solo? O solo ou terra como também é chamado, é composto de quatro partes, a saber:  ar;
água;
matéria orgânica (restos de pequenos animais e plantas); e
parte mineral que veio da alteração das rochas, ou seja a areia da praia, o  barro que gruda no sapato e o limo que faz as crianças escorregarem.
Estes quatro componentes do solo se encontram misturados uns aos outros. A matéria orgânica está misturada com a parte mineral e com a água. 

  

5. E o ar do solo onde ele está? Dentro do solo existem pequenos buraquinhos, que chamamos de poros do solo, onde fica guardada a água e  o ar que as raízes das plantas e os outros organismos necessitam para beber e respirar. 

  
O SOLO FUNCIONA COMO UMA ESPONJA QUE USAMOS PARA TOMAR BANHO: TEM ÁGUA E AR DENTRO DELE.

  

6. Como o solo é estudado? O solo é estudado nas pesquisas dividindo a parte mineral em três frações principais, de acordo com o seu tamanho, a saber : Areia - a parte mais grosseira;
Silte - uma parte um pouco mais fina, ou seja o limo que faz escorregar; e
Argila - uma parte muito pequena que para ser visualizada necessita de microscópios muito possantes, ou seja a mesma que gruda no sapato.
Clique aqui  e veja uma fotografia tirada com microscópio eletrônico de varredura, de argilas da região de Itaboraí – RJ, que são usadas para a construção de cerâmicas.

  

7. Como o solo é organizado? Assim como o nosso corpo, o solo também tem uma organização. Para podermos entender esta organização, primeiro vamos imaginar um bolo de aniversário que tem várias camadas, uma em cima da outra, como: uma camada de chocolate, uma de morango e uma de baunilha. O solo também tem as suas camadas que são chamadas de horizontes do solo. Em cada uma destas fotos, podemos ver as diferentes camadas do solo, sendo cada uma de uma cor diferente. Estas camadas são os horizontes do solo, assim como as camadas do bolo de aniversário.
Clique aqui  e  você poderá ver uma figura contendo três fotografias de tipos de solos com seus respectivos horizontes.
Estes horizontes podem apresentar cores diferentes, como nas fotos ou não. Quase sempre o primeiro horizonte é mais escuro que os outros. Isso porque é nele onde normalmente plantamos os nossos vegetais. 
Os vegetais (frutas, verduras, legumes e árvores) e os pequenos animais quando morrem vão se misturando com este primeiro horizonte dando a ele uma cor escura.
 

  
IMPORTANTE: A cor escura do primeiro horizonte vem da matéria orgânica do solo,  que como já vimos, é formada por animais e plantas que morrem e caem sobre ele e, que aos poucos vão sendo misturados com a parte mineral.

  

8.  Como os solos se apresentam na natureza? Ao viajar de carro observa-se grandes diferenças no tipo de vegetação e plantações. Estas diferenças são em grande parte decorrente dos diversos tipos de solos que ocorrem na natureza.  Essas diversidades de  solos refletem as variações que ocorre na natureza dos fatores de formação, descrito na expressão de solo anterior.
Assim, estes solos se apresentam na natureza com diferentes cores, como por exemplo: amarelo, vermelho, marrom, preto, cinza, azulado, esverdeado e branca. Lembram da areia da praia? Ela é branca, não é!
Além de possuir cor diferente, um determinado horizonte pode ser mais duro que outro, filtrar a água mais rápido e/ou deixar que as raízes cresçam mais ou menos depressa, etc.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Era uma vez o Sol, a Terra e a Lua... (TEXTO AUXILIAR)

Você conquista os alunos com lendas e histórias. Depois, observa com eles o céu e estuda os fenômenos celestes. Assim, a turma aprende de verdade os complicados conceitos de astronomia

Um disco flutua em um rio chamado Oceano, enquanto o Sol passeia em uma carruagem... Sob um céu de pedras preciosas, um barco navega de cabeça para baixo... Os povos antigos criaram as mais incríveis representações como você pode observar nas ilustrações à esquerda para justificar fenômenos naturais que eles não compreendiam, como o dia e a noite e os eclipses. O céu causava medo e temor, mas também admiração e curiosidade. Lendas como essas podem fisgar as crianças para as aulas de astronomia. "O céu nos fascina hoje assim como fascinou nossos antepassados nas épocas mais remotas", garante Walmir Cardoso, presidente da Sociedade Brasileira para o Ensino da Astronomia. As histórias vão mostrar aos alunos diferentes pontos de vista todos certos! "É um exercício de respeito à diversidade cultural."

Depois dessa introdução, vai ficar mais fácil apresentar alguns conceitos, mostrando aos alunos a relação que existe entre Sol, Terra e Lua e os ciclos que ela provoca no nosso planeta. Eles vão perceber, por exemplo, que o dia e a noite acontecem porque a Terra gira em torno de si mesma; que a semana e o mês são conseqüência do movimento da Lua e o ano, da volta que a Terra dá em torno no Sol. "A relação com o calendário ajuda as crianças a entender a importância do estudo dos astros para regular a vida das pessoas", diz Cardoso. Para quem mora no campo, nada melhor do que relacionar os eventos celestes ao plantio e à colheita. Se você está no litoral, o ciclo das marés será sempre um bom motivo para falar de astronomia.

Observar o céu é o primeiro passo para um aprendizado contínuo

Os alunos do Colégio Magno, de São Paulo, têm contato com a astronomia desde a Educação Infantil. O trabalho começa com a leitura de João e Maria a história dos irmãos que são abandonados pelo pai na floresta mas conseguem voltar para casa. É o gancho para falar de como os povos antigos se orientavam pela posição dos astros. Logo depois, as crianças começam a examinar o céu no observatório da escola utilizado por todas as séries em aulas programadas ao longo do ano. Elas também fazem pesquisa na internet e observações noturnas em viagens de estudo do meio. A professora de 3ª série Mirian Rodrigues Caraça começa o ano lendo com a turma uma aventura cósmica, Salvando Gaia, livro de Margareth Fiorini (Ed. Scortecci, edição esgotada). "O enredo, que envolve a salvação do planeta, é o mote para estudar o sistema solar, a formação do dia e da noite e as estações do ano."

O professor deve passar todos esses conceitos, mas sem a pretensão de fazer os pequenos compreenderem tudo de imediato. "A observação constante do céu, ao longo de toda a escolaridade, e a participação em atividades lúdicas e enigmáticas sobre o universo ajudam as crianças a incorporar esses conhecimentos durante a vida", afirma Rodolfo Langhi, pesquisador da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

Para explicar à garotada alguns movimentos celestes, como os eclipses, e esclarecer para os alunos os equívocos mais comuns relacionados aos astros, você pode utilizar uma maquete (veja como construí-la).

 
1. Rotação da Terra

O que é?É o giro que ela dá em torno si mesma, com duração de 23 horas, 56 minutos e 4,09 segundos.

O que provoca? Em função desse movimento foram definidos segundo, minutos e hora. Ele explica também o dia e a noite.

Equívocos

O nascer do Sol É senso comum que o Sol nasce todas as manhãs e se esconde no final do dia. Na verdade, é a Terra que faz sua rotação. À noite, o Sol está iluminando outra face do planeta. Para os alunos perceberem isso, espete um palito ou um alfinete em qualquer lugar da bolinha de isopor que representa o planeta na maquete e faça a Terra girar em torno dela mesma.

Céu estrelado, até de dia
Nós só vemos as estrelas à noite, mas isso não significa que elas não estejam no céu durante o dia. Acontece que a intensidade da luz do Sol apaga o brilho das outras estrelas e dos planetas, que refletem a luz solar.

2. Translação da Terra
O que é? É a volta que o planeta dá em torno do Sol, com duração de 365,25 dias. Por convenção, decidiu-se juntar essas frações de dia que sobram todo ano e a cada quatro, no ano bissexto, acrescentar um dia ao mês de fevereiro.

O que provoca? O movimento define o ano e a visualização de céu com diferentes configurações de estrelas.

Equívocos

Estações do ano É comum ouvir que o verão ocorre porque a Terra está mais próxima do Sol e o inverno, ao contrário, quando está mais distante. Está errado. A órbita da Terra é quase circular não elíptica como aparece em ilustrações. Por isso ela pouco se afasta do Sol. O seu eixo (linha imaginária que une os pólos) é inclinado (veja ilustração). Isso faz com que o hemisfério sul receba mais energia do Sol durante um semestre e o norte no outro. Os raios solares chegam ao planeta com diferentes inclinações durante o ano. O dia em que um hemisfério recebe o maior ou o menor tempo de insolação é chamado de solstício de verão ou de inverno, respectivamente. O dia em que os hemisférios recebem o mesmo tempo de luminosidade é chamado de equinócio (de primavera ou de outono).

Quatro estações? Quem mora próximo à linha do Equador nossas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste estranha muito essa história de quatro estações. Para essas pessoas, existem somente duas: o inverno (nem é porque faz frio, mas por chover muito) e o verão (época de estiagem). Primavera e outono, só de ouvir falar! Próximo à linha do Equador, os raios solares têm as menores inclinações. A duração das noites e dos períodos claros do dia são equivalentes. Portanto, não existe durante o ano grande alteração na posição em relação ao Sol. Por isso, nessas regiões não há tanta variação climática. O que já não acontece nas áreas que ficam acima do trópico de Câncer e abaixo do trópico de Capricórnio, onde as quatro estações são melhor demarcadas.

Meio-dia sem sombra? Outro senso comum é que o verão se caracteriza por, ao meio-dia, o Sol estar tão a pino que nossa sombra some debaixo dos pés. Na verdade, pelo mesmo motivo anterior, isso só acontece nas regiões entre os trópicos, e apenas em dois dias do ano. Apesar de boa parte de nosso território estar localizada nessa região, o conceito errado pode confundir quem habita a região Sul...

3. Revolução da Lua
O que é? É a volta que a Lua dá em torno da Terra, com duração de 29 dias, 12 horas, 44 minutos e 2,9 segundos.

O que provoca? É esse movimento em torno da Terra e em relação aos raios solares que define as fases da lua. A partir delas, os povos antigos marcaram as semanas e o mês. A revolução de nosso satélite é responsável, junto com o Sol, pelo sobe-e-desce das marés. E também pelas lindas noites de Lua cheia.

Equívoco

Onde está a Lua nova? Bem ali, diante de nossos olhos. Mas a parte que seria visível não está iluminada pelo Sol, pois os dois astros encontram-se praticamente no mesmo ângulo de visão em relação à Terra. As outras fases (crescente, cheia e minguante) são resultados da nossa visão da Lua iluminada pelo Sol em diferentes ângulos.

CONSULTORIA: RODOLFO LANGHI, DA UNESP

O universo, na representação dos antigos

Ilustração: Milton Rodrigues Alves
Um ovo com a Terra no meio: assim era o universo para os chineses, antes da era cristã
 Ilustração: Milton Rodrigues Alves
Para os babilônios, a Terra era um barco virado no mar e o céu, pedra preciosa.
 Ilustração: Milton Rodrigues Alves
Os egípcios acreditavam que o universo era uma caixa e o Sol viajava em um barco

Ilustração: Milton Rodrigues Alves
A Terra era um disco dentro de um rio para os gregos e o Sol era puxado por carruagem
 Ilustração: Milton Rodrigues Alves
Para algumas tribos africanas, o universo era uma cabaça, com as metades unidas por uma serpente
 Ilustração: Milton Rodrigues Alves
Na tribo dos jurunas, quem iluminava o dia eram os filhos de Kuandú, o deus Sol, quando saiam de casa

O que são buracos negros? (TEXTO AUXILIAR)

Essas regiões nas galáxias concentram tanta densidade de matéria e têm tanto poder de atração, que nem a luz escapa.

Os buracos negros são regiões espaciais com enorme força gravitacional. Eles nunca foram vistos pelos astrônomos, e os estudiosos só sabem que eles existem graças à atração que exercem sobre os corpos celestes. "Não é possível visualizá-lo porque é uma região onde a densidade de matéria é tão grande que nem a luz consegue escapar do seu campo gravitacional", explica Eduardo Serra Cypriano, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP). Portanto, se não há luz em volta, não é possível enxergar nada.
Os corpos celestes, quando "caem" em um buraco negro, emitem radiação, essa sim perceptível pelos aparelhos de observação astronômica. No caso de uma estrela, o gás que a compõe espirala até cair no buraco negro, como água indo pelo ralo. Nesse processo, o gás se aquece muito e emite fótons. É essa emissão que detectamos, diz o professor.
Em 1971 foi a primeira vez que os astrônomos perceberam um buraco negro, que ganhou o nome de Cygnus X, pois a emissão detectada era de raios X. Embora essas formações espaciais tenham todo esse poder de atração gravitacional sobre outros corpos, fatores como distância e tamanho interferem para que eles consigam engolir os vizinhos. Se você colocar um buraco negro com a mesma massa do nosso Sol no lugar deste, a Terra continuaria a girar em torno dele exatamente como faz hoje, embora sem receber luz. Para sugar nosso planeta, seria necessário um buraco negro muito mais pesado que o próprio astro solar, exemplifica Francisco Conte, do Clube de Astronomia de São Paulo.
Segundo os estudos realizados atualmente, os astrônomos acreditam que cada galáxia tenha ao menos um buraco negro em seu centro. Como eles se formaram, ainda não é possível afirmar com toda segurança, mas há duas teorias possíveis. Uma, de que eles são oriundos de gases da formação do próprio universo. A outra hipótese é de que eles tenham se formado a partir da desintegração de estrelas.

SISTEMA SOLAR E SEUS COMPONENTES (PLANO DE AULA)

Objetivos
- Entender conceitos básicos de Astronomia, como rotação e translação.
- Identificar todos os planetas do sistema solar e o satélite da Terra (a Lua).

Conteúdos 
- Componentes do sistema solar.
- Movimentos (translação e rotação) de alguns astros do sistema solar.

Ano 
6º.

Tempo estimado
Quatro aulas.

Material necessário
Slides coloridos com desenhos e fotos em PowerPoint gravados em DVD, vídeos gravados em DVD, aparelhos de TV e de DVD, globo terrestre, esfera pequena de isopor e lanterna.

Desenvolvimento 
1ª etapa
Para introduzir o assunto, inicie a aula perguntando aos alunos o que eles conhecem sobre o sistema solar. À medida que eles forem se manifestando, anote no quadro-negro palavras-chave que serão retomadas mais à frente. Conhecimentos trazidos pela turma podem conter erros ou imprecisões. Com frequência, o senso comum predomina no campo da astronomia. Não deixe de anotar também esses saberes para desmistificá-los e revê-los ao longo da atividade.
Flexibilização de recurso 
Sempre que escrever no quadro-negro, faça esquemas bem coloridos e lembre-se de virar de frente para a classe para que o aluno com deficiência auditiva que tiver competência de leitura labial acompanhe melhor o que você está dizendo. Se houver alunos surdos, recorra o tempo todo ao intérprete de Libras. 
Flexibilização de tempo
Quando usar o quadro para expor conteúdos, reserve um período maior para que aqueles com deficiência possam olhar ou fazer anotações, se for o caso.

2ª etapa
Inicie a projeção de slides disponíveis em www.nasa.gov/multimedia/index.html, mostrando os diferentes astros que compõem o nosso sistema solar. Enquanto mostra as imagens, vá fazendo perguntas para a turma sobre cada uma delas e também comentários. Remeta sempre às informações registradas no quadro-negro e faça com que as imagens levem todos a rever e ampliar as informações que tinham até então. Dê um tempo para que eles façam registros.

Sol Ao mostrar a imagem desse astro, lembre que ele fornece a luz que chega à Terra e permite que haja vida. Por ter luz própria, ele é considerado um astro luminoso (todos os demais astros do sistema solar são astros iluminados). Registre esses conceitos no quadro enquanto explica. Em seguida, pergunte que outros astros eles conhecem, além do Sol, que também sejam luminosos. É provável que eles citem a Lua, por ela “brilhar” em diversas noites. Antes de comentar o erro, passe para o slide seguinte.

Lua Exiba o slide e, com o globo terrestre e a esfera pequena de isopor, simule o movimento de órbita da Lua, pedindo que os alunos o reproduzam no caderno. Desenhe o mesmo no quadro e peça que comparem com o que haviam feito. Explique que a Lua é um satélite natural da Terra e não possui luz própria. Mostre as crateras que existem nela. Pergunte se alguém sabe quem foi o primeiro homem a descrevê-las, assim como as montanhas que observava. Se ninguém souber, diga que foi Galileu Galilei (1564-1642) que fez isso com um rudimentar telescópio. Por fim, lance a pergunta: como as crateras lunares foram formadas?

Asteroides Comente que eles são corpos celestes muito pequenos, que orbitam em torno do Sol. Retorne ao slide sobre as crateras da Lua e associe aos asteroides.

Meteoritos Recebem esse nome os asteroides que chegam à superfície da Terra. Devido ao atrito com a atmosfera, esses fragmentos aparecem como riscos no céu, as populares “estrelas cadentes”.

Cometas Esses astros são constituídos principalmente por fragmentos de rochas, gases e água congelada e também aparecem, de tempos em tempos, cortando o céu.
Flexibilização de recursos
Os slides, como todos os recursos visuais, são um material essencial para os surdos, além de ajudarem os demais a compreender o conteúdo. Durante toda a explicação baseada nos slides, recorra à ajuda de um intérprete de Libras.
Flexibilização de tempo 
No fim da aula, dirija-se aos surdos e verifique em Libras ou por meio do intérprete se eles têm dúvida. Faça perguntas específicas. No início da aula seguinte, retome os conteúdos apresentados anteriormente. Isso ajuda os surdos a fixar o que aprenderam. Além disso, organize momentos para a intervenção individual feita por você, pelo intérprete ou por outros alunos.

3ª etapa
Continue apresentando os slides, fazendo perguntas e comentários com base nas respostas deles e no que as imagens revelam.

Planetas – Mostre uma imagem com todos os planetas do sistema solar (em escala de tamanho) e a representação das órbitas em torno do Sol. Introduza o conceito de translação. Nomeie os planetas e comente a proporção das distâncias deles em relação ao Sol. Há simulações em www.youtube.com. Faça perguntas sobre os planetas com ênfase nas características observáveis nas imagens. Como deve ser a atmosfera de Mercúrio? Como saber que as atmosferas de Vênus e da Terra não são iguais? Qual o maior planeta? E o menor? Em seguida, mostre os demais slides, questionando os estudantes e levando-os a observar algumas características.

Mercúrio Planeta mais próximo do Sol e também o menor do sistema solar. Quase não possui atmosfera.

VênusTem uma atmosfera coberta por nuvens, formada por uma vasta planície, entremeada de regiões montanhosas, crateras e picos altos, sem chance de possuir vida como conhecemos.

Terra Tem três quartos da superfície cobertos por água. A atmosfera é rica em oxigênio e nitrogênio e o clima é ameno, em média 15 ºC, o que permite a existência de vida como a conhecemos hoje. Indague sobre o movimento que ela faz em torno do próprio eixo. Explique que ele é chamado de rotação, que dura cerca de 24 horas e permite que haja os dias e as noites. Simule o movimento utilizando o globo terrestre. É possível fazer isso pedindo que um aluno mantenha acesa uma lanterna paralela à mesa em que está o globo terrestre, próxima a este. Execute o movimento anti-horário de rotação da Terra e vá perguntando se é dia ou noite, naquele momento, em determinado continente.

Marte Possui extensas áreas cobertas por gelo (água congelada) nos polos, como na Terra, e “gelo seco” (gás carbônico congelado). Sua atmosfera é basicamente composta de gás carbônico.

Júpiter – O maior planeta do sistema solar, tem massa superior cerca de 2,5 vezes à massa de todos os demais planetas juntos.

Saturno – O segundo maior planeta do sistema solar e um dos mais belos astros, devido aos seus anéis (constituídos por finas poeiras, blocos de rochas e gelo), além dos vários satélites que possui.

Urano – O terceiro maior planeta em volume do sistema solar. Sua cor é azul-pálido na superfície. Seus anéis parecem estar de pé em relação ao plano de sua órbita.

Netuno – É o mais distante e o menor dos planetas gigantes. Tem os ventos mais fortes do sistema solar, podendo alcançar 2.160 quilômetros por hora.

Planetas anões – Pergunte por que recebem esse nome. Explique que eles são parecidos com os planetas em formato e por girarem em torno de uma estrela. No entanto, a órbita deles é influenciada por outros astros, o que os classifica como planetas-anões. Indague se eles sabem o nome de algum. Hoje são conhecidos Éris, Ceres, Makemake e Plutão. Este já foi considerado o nono e mais distante planeta do sistema solar. É um astro bem pequeno, com massa 380 vezes menor que a da Terra e menor que a nossa Lua. Como a órbita de Plutão é muito próxima à de Netuno, ela sofre a influência dele, alterando sua trajetória, motivo pelo qual foi rebaixado para essa categoria de planetas.

4ª etapa
Peça que os alunos façam uma síntese de cada um dos slides baseados nas apresentações e discussões em sala.  Essa síntese deve ser feita por meio de uma frase que apresente a ideia principal do slide. Esse fechamento será importante para a avaliação final.

Avaliação
Apresente algumas das imagens vistas em aula e peça que, com elas, os estudantes montem uma apresentação em PowerPoint, incluindo legendas. Para isso, eles devem utilizar as anotações feitas em aula. Eles podem fazer isso em pequenos grupos, organizando primeiro a sequência de imagens e em seguida elaborando as legendas para cada uma delas.

Caso a escola possua recursos, acrescente às apresentações em PowerPoint arquivos de áudio para a sonorização enquanto as imagens são passadas. Converse com os professores de Arte e com o responsável pelo laboratório de informática, se houver, para auxiliar a turma. 
Flexibilização de recursos 
Para facilitar a compreensão da tarefa pedida, escreva as instruções no quadro ou peça que o intérprete explique em Libras. Ao utilizar as mesmas imagens apresentadas em aula, o aluno com deficiência auditiva pode, com mais facilidade, associá-la ao conteúdo visto. Peça que o professor de Língua Portuguesa apoie o aluno na hora da elaboração do texto. Converse com o intérprete ou com o educador especial (se for o caso). Ambos podem esclarecer que as estruturas gramaticais são diferenciadas para a escrita do surdo e, dessa forma, a avaliação do texto precisa ser diferenciada.
Flexibilização de tempo 
Antes das avaliações, reserve um tempo para uma revisão mais objetiva com os alunos com deficiência.

Consultoria  
José Manoel Martins
Biólogo e professor de Biologia do Colégio Oswald de Andrade e autor de Ciências do Sistema Anglo de Ensino, em São Paulo, SP
Joseane Maria Rachid Martins
Professora do EE Amyntas de Barros, em Pinhais, PR.

domingo, 23 de janeiro de 2011

FÓSSEIS - vídeo

Você pode também encontrar esse vídeo no site www.cienciahoje.com.br. Faça o download e mosstre aos seus alunos. É bem divertido!

CULTURA DE BACTÉRIAS (PLANO DE AULA)

Introdução As bactérias costumam ser lembradas pelos alunos como sendo organismos causadores de doenças. Isso é verdade, mas elas têm uma função ecológica ainda mais significativa: a de decompositoras. Esta atividade pode ser usada no 7º ano, quando se estuda o grupo das bactérias ou quando se fala sobre decomposição (Ecologia), no 8º ano, quando se trabalha a transmissão de doenças, e no 9º ano, para discutir a transformação da matéria (Química).

Bactérias são organismos de uma única célula e são os menores seres vivos conhecidos (se não considerarmos vírus como sendo um ser vivo). Os 4 tipos de bactérias são: cocos, bacilos, vibriões e espirilos, definidos segundo sua forma. As bactérias, como todos os seres vivos, precisam de alimentos, de água e de temperatura adequada para viver e desenvolver-se. Algumas delas causam doenças, outras são benéficas. Algumas, por exemplo, participam da decomposição de restos de animais e vegetais reduzindo-os a seus elementos básicos (nutrientes do solo) que podem então ser reaproveitados pelas plantas. Outras são usadas na produção de laticínios, pães e bebidas.

Objetivos Por meio da observação indireta de bactérias, pretende-se com este plano que os alunos sejam capazes de entender esses seres melhor e de avaliar os benefícios e os prejuízos que as bactérias podem trazer, assim como a forma de transmissão de algumas doenças (bacterianas ou não). Espera-se também que os alunos sejam capazes de entender algumas relações das bactérias com o meio ambiente.

Ano
7º, 8º e 9º anos

Tempo estimado
Duas semanas

Recursos didáticos
Livros didáticos de Ciências e Biologia, enciclopédias ou qualquer outra fonte de informações sobre bactérias. Figuras ou desenhos dos diferentes tipos de bactérias. Você precisará também, dos seguintes materiais:
1. placas de Petri esterilizadas (recipientes rasos de vidro, com tampa também de vidro, utilizados para se fazer culturas de microorganismos. Podem ser encontrados em casas de material para laboratórios químicos; podem ser substituídos por frascos de vidro pequenos que possam ser aquecidos e que tenham tampa que fechem bem, para evitar contaminação. A esterilização pode previamente ser feita em panela de pressão).
2. nutriente ágar (pode ser substituído por gelatina incolor);
3. incubadora;
4. papel e lápis para anotações.

Contextualização
Solicite aos alunos que identifiquem e discutam dez tipos de doenças causadas por bactérias. Por exemplo: intoxicação gastrintestinal, difteria, meningite, tétano, pneumonia etc. Pode ser feita, também, uma pesquisa sobre os efeitos históricos de algumas doenças como: peste bubônica, pólio, gripe, malária, cólera, escorbuto, varíola, abordando o organismo causador, a forma de transmissão e o contexto histórico.

Desenvolvimento da atividade Os alunos deverão ter um conhecimento mínimo sobre bactérias antes de iniciar a experiência. Mostre a eles algumas figuras dos diferentes tipos de bactérias e promova uma pequena discussão sobre o assunto.

Para o desenvolvimento da atividade serão necessários alguns minutos diários, durante quatro dias seguidos. Por isso, inicie a atividade em uma segunda ou terça-feira. Dê a cada estudante uma placa de Petri esterilizada já contendo ágar ou gelatina. Certifique-se de que os alunos não destampem as placas até que estejam prontos para começar. Peça então que eles abram cada um a sua placa e que a contaminem com os mais diversos elementos. Veja alguns exemplos: pó de giz, folhas, saliva, insetos mortos, grama, terra, sujeira das mãos, água.

Em seguida, deverão ser lacradas e etiquetadas (por fora) com a identificação de cada aluno. É importante que os alunos não cubram todo o ágar da placa com substâncias. A contaminação deverá limitar-se a duas pequenas quantidades, uma em cada lado da placa.

Importante Reserve duas placas para você. Uma delas, para controle, deverá ficar o tempo todo lacrada. Na outra, você vai mostrar aos alunos que as bactérias também habitam nosso corpo. Para isso, peça que um dos alunos passe um cotonete na língua e, em seguida, no ágar. Lacre-a e identifique-a. Depois disso, peça aos alunos que devolvam as placas, confira as identificações e rotule-as com a informação Placa contaminada Não abrir . Coloque as placas na incubadora. Caso sua escola não disponha desse equipamento, deixe as placas em um local reservado. A cultura também vai se desenvolver, porém em um ritmo menos intenso e, provavelmente, mais lento, devido às variações de temperatura. Se usar a incubadora, regule-a para a temperatura média do corpo humano (36°C).

Uma alternativa interessante é preparar um mecanismo simples com uma caixa de madeira ou papelão grande, invertida, com um soquete e lâmpada de 60W. Ao deixar a lâmpada acesa, cria-se dentro da caixa um ambiente em torno dos 35 ºC. Mas, cuidado, as placas devem ficar longe da lâmpada e a caixa deve ser grande o suficiente para que a lâmpada fique longe da madeira e/ ou papelão. Deixe uma vasilha com água dentro da incubadora ou adicione um pouco de água no fundo dela para manter o nível de umidade. Após 24 horas, devolva as placas aos alunos para que cada um faça suas observações (eles devem verificar se apareceram manchas, de que cor, com qual textura etc.)

Atenção É muito importante que as placas permaneçam lacradas. Além disso, instrua os alunos para não virar as placas de cabeça para baixo quando você as devolver para observações. Cada aluno deverá analisar sua própria placa e registrar o que viu. Quando terminarem, as placas deverão ser colocadas de volta na incubadora. Repita esse procedimento 48 e 72 horas depois da exposição inicial. Ao término da experiência, promova um debate na classe e faça as conclusões necessárias. Nesse ponto, você poderá relacionar e comparar as culturas que se desenvolveram nas placas com os diversos tipos de bactérias estudados anteriormente e, principalmente, com hábitos de higiene.

Avaliação
Finalize falando de doenças provocada por elas (recorra à pesquisa pedida no início), mas ressalte a importância das bactérias na decomposição orgânica. Conduza uma discussão sobre como as bactérias podem afetar nossa vida e nosso ambiente.

ORGANISMOS TRANSGÊNICOS (PLANO DE AULA)

Objetivos
- Adquirir noções gerais sobre como são criados os organismos geneticamente modificados (OGMs).
- Aprender as aplicações, vantagens e desvantagens da transgenia.

Conteúdo
- Genética: transgenia.

Anos
8º e 9º.

Tempo estimado Quatro aulas.

Material necessário Textos Impactos Ambientais das Plantas Transgênicas: As Evidências e as Incertezas e Organismos Geneticamente Modificados
 
Desenvolvimento 
1ª etapa
Coordene uma revisão de conceitos de Biologia celular focando o estudo do núcleo, que controla todas as atividades da célula e o lugar dos ácidos nucleicos DNA e RNA - é importante levar a turma a mencionar a constituição básica e as diferenças de cada um deles, bem como sua importância funcional. Oriente a retomada de termos relacionados à molécula de DNA, como duplicação (ou replicação), transcrição e tradução. Direcione a discussão para termos mais amplos, como genes e genoma, e para o papel das proteínas obtidas do DNA, que fazem parte da composição de todos os seres vivos e determinam as diferenças que caracterizam os organismos. Esse momento é importante para garantir o entendimento da obtenção dos OGMs. É importante que todos tomem notas para recorrer a elas nas próximas aulas.

2ª etapa
Distribua cópias dos textos indicados para os alunos e oriente a leitura a fim de que analisem o material com foco nas tecnologias para obtenção dos OGMs e os aspectos a favor e contra a utilização da transgenia.

3ª etapa
Ainda com base nos textos, o grupo tem de definir o conceito de DNA recombinante, que consiste em isolar um gene já identificado e específico que contém uma determinada proteína de interesse e incorporá-lo em outro organismo da mesma espécie ou de uma diferente, criando um OGM com características novas.
 
4ª etapa
Divida a classe em dois grupos para realizar um debate sobre os aspectos positivos e negativos da transgenia. Pergunte se todos têm familiaridade com esse tipo de evento e, se for o caso, apresente exemplos reais. Explique que a proposta não é chegar a uma conclusão definitiva, e sim defender pontos de vista embasados nos conceitos aprendidos. No fim da conversa, cada grupo terá de produzir um relatório com os argumentos que defendeu e questionamentos sobre a fala dos opositores.

Avaliação
Analise as reformulações feitas após a socialização dos relatórios sobre o debate. Como os alunos lidam com os conceitos que envolvem o tema? Eles relacionam termos básicos com os mais abrangentes? Se isso não ocorrer, destaque os equívocos e organize uma revisão.

Literatura infanto-juvenil com personagens negros


Sugestões de leitura

A antropóloga Heloisa Pires Lima indica 18 opções para integrar o acervo da escola:

Menino parafuso
Ângelo Abu, 36 págs., Autêntica,
tel. 0800 28 31 322



O menino Nito
Sonia Rosa, 16 págs., Pallas,
tel. (21) 2270-0186


A menina que tinha um céu na boca
Júlio Emílio Braz, 16 págs., DCL,
tel. (11) 3932-5222
O super-herói e a fralda
Heloisa Prieto, 36 págs., Ed. Ática,
tel 0800 11 5152
Minhas contas
Luiz Antônio, 48 págs., Cosac Naif,
tel. (11) 3218-1472
Obax
André Neves, 36 págs., Brinque-book,
tel. (11) 3032-6436

Omo-Oba: histórias de princesas
Kiusam Oliveira, 48 págs., Mazza Edições,
tel. (31) 3481-0591
O Pássaro-da-Chuva
Kersti Chaplet, 24 págs., Ed. Ática,
tel 0800 11 5152
Princesa Arabela: mimada que só ela
Milo Freeman, 32 págs, Ática,
tel 0800 11 5152


A cor da ternura
Geni Guimarães, 94 págs., FTD,  tel. (11) 3598-6200



Histórias da Preta
Heloisa Pires Lima, 71 págs., Cia das Letrinhas
tel. (11) 3707-3500

Uma idéia luminosa
Rogério Andrade Barbosa, 23 págs., Pallas,
tel. (21) 2270-0186

Ifá, o advinho
Reginaldo Prandi, 64 págs., Cia das Letrinhas,
tel. (11) 3707-3500

O comedor de nuvens
Heloisa Pires Lima, 24 págs., Paulinas,
tel. 0800 70 100 81

O chamado de Sosu
Meshack Asare, 48 págs., Edições SM,
tel. (11) 2111-7400
Bruna e a galinha d´Angola,   Gercilga de Almeida, 24 págs., Pallas, tel. (21) 2270-0186

Betina 
Nilma Lino Gomes
24 págs., Mazza Edições
tel. (31) 3481-0591

Adamastor, o pangaré 
Marianna Massarani
24 págs., Melhoramentos
tel. (11) 3874 0800

 


 


 

 

 

A leitura habitual de histórias com personagens negros desempenhando os mais diferentes papéis é fundamental para formar pessoas que valorizam a diversidade

Criar condições para o desenvolvimento de atitudes de respeito à diversidade é uma das responsabilidades das escolas durante toda a Educação Básica. Para que as crianças aprendam a valorizar o diferente, é preciso, desde cedo, trabalhar a questão rotineiramente e não apenas em datas comemorativas.

Uma das possibilidades de ter o respeito às diferentes etnias presente no cotidiano das crianças é incluir na atividade permanente de leitura histórias vividas por representantes dos váriados grupos étnicos desempenhando os mais diversos papéis.


Para a antropóloga e escritora Heloisa Pires Lima, ao longo do século 20, as representações dos negros nos livros infanto-juvenis brasileiros foram muito limitadas, refletindo - e, às vezes, denunciando - as condições dessas pessoas na sociedade. "Na literatura, os papéis reservados aos negros eram de personagens escravizados, folclóricos ou submetidos a situações de exploração e miséria, como as empregadas domésticas e os meninos de rua".


Se, por um lado, essas figuras retratam parte da triste realidade social do país, por outro, a ausência de negros no papel de heróis, princesas, fadas, vilões e outros tantos arquétipos literários dificulta a valorização da diversidade. "Para uma criança negra, é importante ter referências positivas da auto-imagem. E para todas as crianças, isso também é positivo, pois possibilita a construção de uma imagem mais plural da sociedade", avalia Heloisa.


Vale um alerta. Não basta ler histórias politicamente corretas e terrivelmente chatas. Os livros têm que ter qualidade literária e trazer ilustrações bem feitas, afinal, "eles servem como espelhos para a construção da identidade, principalmente a das crianças", resume a antropóloga.


Encontrar um livro com essas características na década de 1990 era difícil. Porém, a partir de 2003, com a lei 10.639 (que inclui o ensino de história e cultura africanas e afro-brasileiras nas escolas), dezenas de obras interessantes com personagens negros passaram a ser produzidas.

sábado, 22 de janeiro de 2011

PARASITAS SILENCIOSOS: PIOLHOS, PULGAS E CARRAPATOS (PLANO DE AULA)

Objetivos
- Compreender o parasitismo como uma das várias formas de interações ecológicas.
- Entender que doenças são provocadas por parasitas externos.
- Aprender como os parasitas externos se proliferam e como é possível conter uma infestação.

Conteúdos - Parasitas externos
- Classificação das relações ecológicas
- Doenças parasitárias
- Biologia dos animais

Anos 6º e 7º

Tempo estimado 7 aulas

Material necessário - cartolinas;
- pano de prato branco;
- 200 gramas de gelo seco (pode ser comprado em sorveterias ou distribuidores de sorvetes);
- amostras de parasitas (peça como doação em consultórios veterinários, petshops ou com sitiantes; a amostra de pulga pode ser morta; no caso do carrapato e do piolho, consiga um ou dois exemplares vivos e mantenha-os em um frasco seco, limpo e bem fechado) ou imagens ampliadas dos parasitas (faça a pesquisa no site Science Photo Library, www.sciencephoto.com, por meio das palavras inglesas “head lice” e “head louse”, que significam piolho; “flea”, que quer dizer pulga; e “tick”, que é carrapato);
- lupas;
- máquina fotográfica e filmadora;
- frascos com tampa.

Desenvolvimento 1ª aula
Comece perguntando aos alunos o que causa coceira. Encaminhe a conversa de modo que reflitam sobre quais animais podem causar o prurido, ou seja, a sensação de coceira. Liste as sugestões, incluindo os piolhos, as pulgas e os carrapatos, caso não sejam citados. Enquanto ouve, registre as dúvidas da turma no quadro-negro. Com base nelas, oriente uma pesquisa sobre piolhos, pulgas e carrapatos para que todos entendam quais são suas características e seus hábitos. Oriente para que as pesquisas sejam feitas em jornais, revistas e sites adequados. Alguns sites podem ser indicados. O da Embrapa traz um bom esquema para entender o ciclo do carrapato . Outros têm detalhes sobre o piolho, como: Ambiente Brasil   ou da Fiocruz. Para as pulgas, uma boa sugestão é a reportagem do UOL Educação.

2ª aula As informações pesquisadas serão o ponto de partida da aula. Explore o que os alunos descobriram sobre esses parasitas externos. Indague sobre por que esses pequenos seres nocivos recebem esse nome e que nome recebe a vítima. Aproveite para debater com a garotada qual a importância desses animais e que papel eles cumprem na natureza. Solicite para os estudantes a organização das informações em boletins informativos sobre cada um dos parasitas. Exponha os trabalhos no mural da sala de aula.

3ª aula Com base nos boletins feitos na aula anterior, proponha uma atividade. Entregue uma folha de papel para cada aluno e peça que faça um ponto representativo do tamanho de um piolho, uma pulga e um carrapato numa tabela como a indicada abaixo. Os alunos podem usar uma régua para conseguir manter as proporções entre os tamanhos dos animais.
Em seguida, apresente a tabela de referência abaixo, que mostra as fotos dos parasitas. Permita que os estudantes visualizem as amostras reais dos parasitas com o auxílio de uma lupa. Não sendo possível, utilize imagens que mostrem em detalhes esses parasitas. Eles devem comparar a tabela preenchida por eles com as  referências abaixo.
Ilustrações: Ligia Duque
Para a próxima aula, peça que os alunos aprofundem suas pesquisas, buscando informações sobre as doenças que esses parasitas podem causar no homem.

4ª aula Verifique o que a moçada descobriu sobre as doenças parasitárias provocadas por piolhos, pulgas e carrapatos. No caso do carrapato, que nem sempre ataca o homem, procure saber o que eles descobriram sobre a febre maculosa, provocada pela bactéria Rickettsia rickettsi. Questione o mesmo sobre o piolho e veja se os alunos chegaram até a doença conhecida como tifo, causada pela bactéria Rickettsia prowazekii. A febre tifóide e a peste bubônica devem estar entre as doenças relacionadas a pulgas. Como lição de casa, peça para que os estudantes entrevistem alguém (familiares, amigos ou profissionais como veterinários, agrônomos, jardineiros) que já tenham contraído piolho, pulga ou carrapato. Liste no quadro-negro, com a ajuda dos alunos, as perguntas que eles não podem deixar de fazer, como o local em que ocorreu o contágio, as sensações que a pessoa enfrentou e o que foi preciso fazer para se livrar dos parasitas.

5ª aula Comece a aula com uma roda de conversa em que os alunos leem as respostas de suas entrevistas. É de extrema importância que o professor vá anotando no quadro-negro o local, o nome do parasita, a parte do corpo atacada e como cada entrevistado se livrou deles. Em seguida, coloque em discussão os dados para que os alunos demonstrem o que aprenderam com as entrevistas. Divida a turma em grupos e peça que organizem para a aula seguinte uma apresentação sobre os parasitas estudados. A ideia é que eles se preparem para visitar outras salas da escola para expor seu aprendizado.

6ª aula Neste dia, cada equipe apresenta apenas um tópico por vez. Uma pode contar sobre a reprodução dos carrapatos. A outra, sobre como isso acontece com as pulgas. Um terceiro fala da reprodução dos piolhos. E assim sucessivamente até que todos os itens, de todos parasitas, sejam contemplados. Alunos que tiverem levantado novas informações podem dividi-las com todos, contando em quais fontes foram pesquisadas. Dessa vez, os mesmos grupos devem preparar novos boletins informativos com mais dados que os inicialmente formulados, acrescentando desenhos e fotografias. Avise que algumas fotos poderão ser feitas por eles próprios, quando realizarem a atividade prática da próxima aula.

7ª aula Esta atividade deve ser organizada dentro das possibilidades de cada escola. Será mais simples realizá-la nas unidades de ensino que ficam próximas de parques e jardins públicos. No local escolhido, conte para os alunos que há uma maneira simples de detectar a presença de carrapatos. Para isso, será montada uma armadilha (veja recomendações de proteção para a atividade no quadro abaixo). O professor estica um pano de prato no local suspeito, coloca 200 gramas de gelo seco no centro do pano e aguarda de 20 a 30 minutos. Nesse intervalo, carrapatos vão subir no pano. Curiosos, os alunos vão questionar porque isso ocorre. Devolva as perguntas até que eles entendam que os carrapatos são atraídos pelo gás carbônico liberado pelo gelo seco, que nada mais é do que gás carbônico em estado sólido (a fumaça que ele solta é o gás carbônico em estado gasoso). Ajude os alunos a transpor essa reação para a respiração dos principais seres vivos que servem de hospedeiros para os carrapatos. A lista terá o homem e os animais, inclusive os de estimação.

RECOMENDAÇÕES PARA PESQUISA DE CAMPO
Os carrapatos podem ser manipulados pelo professor desde que os alunos sejam mantidos distante da área de risco. Eles podem filmar e fotografar a experiência. O educador deve utilizar calça comprida de cor clara, colocar a barra da calça dentro da meia e da bota. Pode ainda colocar o pé dentro de um saco plástico, vedar com fita adesiva larga. É recomendado usar camisa ou camiseta de manga comprida e luva de látex. Se, por acaso, algum carrapato subir na roupa, deve retirá-lo com fita adesiva transparente.
 
Avaliação Verifique como os estudantes dividem o que aprenderam nas apresentações realizadas nas outras salas. Também é importante observar o domínio do assunto nos momentos de escrita dos boletins informativos.

E SE FEZ A... SOMBRA! (PLANO DE AULA)

Faixa etária
4 e 5 anos

Conteúdo
Natureza e sociedade

Objetivos
- Oferecer situações de discussão e experimentação.
- Identificar e entender alguns conceitos e suas variáveis, como objeto, fonte de luz e anteparo.
- Agir sobre o conceito a ser estudado, por meio de investigação, levantamento de hipóteses, verificação prática e registro.

Conteúdos
- Luz e sombra.
- Procedimentos de pesquisa, observação e registro. 

Tempo estimado Dois meses.

Materiais necessários
Lanternas, papéis diversos (cartolina, celofane, papel-manteiga, papel translúcido, papel-cartão, sulfite), máquina fotográfica, retroprojetor, lençol ou pano branco, TNT colorido e tecido grosso preto.

Desenvolvimento
1ª etapa Reúna todos numa sala e apague as luzes. Ilumine com uma lanterna as páginas do livro O Teatro de Sombras da Ofélia e leia para a garotada. É a história de uma senhora que tem a vida modificada depois que dá abrigo a um grupo de sombras. Estimule a discussão sobre por que e como elas aparecem. Elas só existem de dia ou de noite também? Nossa sombra fica sempre atrás de nós? Com essas informações, você já conseguirá saber o que o grupo conhece sobre o tema e que atividades poderão ser mais proveitosas para a turma.

2ª etapa Com as hipóteses colocadas, proponha uma experiência. Desvie a lanterna para as mãos da meninada. Aproxime e afaste o facho de luz da parede, mostrando como a projeção diminui e cresce. Desligando a lanterna, levante a questão da dependência entre luz e sombra: uma existe sem a outra? É um bom momento para introduzir a nomenclatura correta, com palavras como objeto e anteparo. Depois de cada atividade, solicite que os pequenos registrem o que observaram, em relatos ou desenhos.

3ª etapa
Sugira brincadeiras como pega-pega de sombra, fotografia dela sobre diferentes superfícies (grama, terra, cimento) e manipulação do retroprojetor. Retome o livro de sombras sempre que houver interesse e converse sobre as situações. Com base nas questões levantadas, peça aos pequenos que elaborem hipóteses e as registrem no caderno.

4ª etapa Organize experiências em grupo para testar as hipóteses cogitadas. Identifique com a classe as fontes de luz natural (primária) ou artificial (secundária). Coloque um objeto sob a luz do Sol e leve todos para observá-lo de hora em hora para ver o que aconteceu. Sugira que uma criança contorne a sombra no chão com giz. Outras podem anotar os horários de visita. Certamente surgirão discussões sobre por que ela muda de lugar, como ela cresce etc.

5ª etapa
Monte duas telas: uma com tecido grosso e outra com um bem fino. Acenda a lanterna do lado oposto ao que estão todos e peça que digam o que observam. Por que o anteparo feito com a trama fina deixa passar a luz e a grossa não? Explique o conceito e o fenômeno da absorção. Aproveite para introduzir a reflexão em superfícies como a do espelho e outras semelhantes. O que acontece quando a luz bate nelas? Será que as sombras precisam ser sempre pretas? Depois de ouvir as hipóteses, mostre papéis translúcidos e transparentes, colocando-os ora na frente da luz, ora entre a fonte e o objeto.

6ª etapa
Analise os registros e debata as hipóteses que foram comprovadas ou não. Tire conclusões com todos. Como escriba, anote tudo o que for dito e depois organize um relatório. Em roda, promova uma discussão coletiva sobre as conclusões tiradas dos experimentos que você registrou.

Avaliação
Mantenha um registro de todas as fases da atividade, levando em conta indicadores como o uso dos novos termos aprendidos em situações de brincadeira, o modo como cada um lança mão de desenhos ou descrições e socializa suas idéias em grupo, o levantamento de questões e formas de investigá-las, a curiosidade e o envolvimento com o tema trabalhado.

OS CAMINHOS DA ÁGUA NO CORPO HUMANO (Plano de aula)

Introdução
Se a Terra costuma ser chamada de Planeta Água, tamanha a quantidade do líquido que ela contém, qual a razão de se preocupar em economizá-la? Podemos resistir um mês sem alimentos sólidos, mas não agüentamos mais de sete dias sem beber água. Por que temos tal necessidade do líquido? Que funções o tornam tão essencial? Boa parte das respostas a garotada vai conhecer na reportagem de SAÚDE, que ainda traz um guia de alguns tipos de águas minerais oferecidas no mercado, ressaltando suas características e benefícios. A leitura do texto com a classe pode desencadear um trabalho interessante a ser organizado pelos professores de química e biologia.

Leia mais no site do Planeta Sustentável
Conteúdos específicosComposição da água; capacidade solvente; permeabilidade celular; regulação osmótica

Objetivos
Analisar e discutir as características e as origens das águas minerais naturais e a função desse líquido no nosso organismo

Ano
8º e 9º anos

Tempo estimado
Quatro aulas de 50 minutos

Desenvolvimento
1ª e 2ª aulas Inicie com a leitura integral da reportagem, o que proporcionará à garotada uma visão geral do assunto que será tratado. Na aula de Química, o tema deve suscitar o levantamento de algumas propriedades da água. Ela é considerada um solvente universal, e você pode demonstrar isso utilizando meio copo de água de torneira com uma pitada de sal de cozinha. Agite a mistura e destaque o sistema homogêneo que se forma. Pergunte o que fez o sal desaparecer. No mesmo copo, vá acrescentando sal até que seja impossível dissolvê-lo. Indague por que agora o sal se mantém no estado sólido. Explique que o NaCl sólido, ao entrar em contato com a água, se dissocia em íons sódio e cloreto que tentam o tempo todo se aproximar. Se isso ocorre, ele aparece no estado sólido. Os íons permanecem separados, porém, porque as moléculas da água formam uma coroa de solvatação ao redor de cada um deles. Distribua cópias do quadro Coroa de Solvatação (veja abaixo). Ele serve para esclarecer esse processo. Quando há excesso de sal, parte dele continua sólida porque não há mais moléculas de água para formar coroas de solvatação. Conclusão: para dissolver o sal restante, é preciso mais água.

Forme grupos de alunos e encarregue-os de levar para a sala garrafas de água mineral de marcas variadas, de preferência com as qualidades apontadas na reportagem -- alcalino-bicarbonadas, sulfatadas etc. Esse é um primeiro de investigação das composições químicas. Em classe, chame a atenção para os valores de pH e as fontes de obtenção indicados nos rótulos. Enfatize que os diversos minérios ali solvatados que justificam o nome de água mineral são responsáveis pelo sabor característico de cada bebida. Retome o quadro "Presente da Natureza" e mostre que esses minerais vêm do subterrâneo. Conte que, quanto mais profunda for a infiltração da água, maiores serão a dissolução de sais minerais, a temperatura e o pH. Comente também que a água carbogasosa (naturalmente gaseificada) precisa ser engarrafada no local de captação para preservar tal qualidade.

O texto de SAÚDE (Bendita água) assinala alguns dos elementos químicos que as águas minerais adquirem ao se infiltrar no solo e as denominações classificatórias que recebem de acordo com a predominância de uma ou outra substância. Realce que é comum a adição artificial de ingredientes e sabores, como gás carbônico, zinco, sódio e cálcio etc. Lembre que desse processo resultam novos tipos de água, como a magnesiana, a cloretada e a cálcica. Verifique se todos entendem essa denominação. Para calcificar a água, é preciso ter o sal formado por cátion e ânion. Como exercício, os alunos podem elaborar as fórmulas dos sais, como cloreto de sódio, de zinco etc., mencionados nos rótulos dos produtos trazidos de casa. Com os dados de composição da água, seja dos rótulos ou da reportagem, oriente a meninada a calcular a quantidade em massa de cada elemento que uma pessoa ingere ao tomar um copo de água de 200 mililitros. No caso do cálcio, com a aplicação de uma regra de três simples, a garotada deve obter o valor 0,0096 grama.

Vale lembrar que existem mais de 1300 nascentes naturais no Brasil. A água mineral pertence à União e só pode ser explorada e comercializada com a autorização do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), órgão ligado ao Ministério das Minas e Energia. Águas que passam pelo processo de adição de substâncias são consideradas purificadas. Têm origem subterrânea ou superficial e recebem tratamento prévio para se adequar ao consumo humano e imitar a água mineral natural.

3ª e 4ª aulas
Na aula de Biologia, retome o texto para explorar os assuntos de permeabilidade celular, controle osmótico, circulação e distribuição de substâncias no organismo. Não deixe de abordar o comportamento celular humano quando associado a soluções hipotônicas, hipertônicas e isotônicas. Para tanto, aproveite o momento para aprofundar alguns indicados na reportagem, como:

1. A porcentagem de água no corpo, ressaltando que varia conforme o sexo, a idade, o preparo físico etc.

2. A proporção dela nos tecidos corporais, intra e extracelular.

Enfatize que ela participa de quase todos os processos químicos do organismo, dissolvendo e transportando substâncias vitais. Depois, distribua cópias do quadro "Ação no Organismo" assim como da tabela abaixo, que pode ser obtida também na internet (veja a indicação embaixo da tabela). Discuta as informações neles apresentados.

Com as instruções do quadro Medida da Osmose (veja abaixo), construa um osmômetro para explicar como se dá a osmose da água no corpo humano. Ao final, sugira a confecção de um cartaz que indique a função da água nas diversas partes do corpo humano.

COROA DE SOLVATAÇÃO
Infográfico sobre solvatação A disposição dos átomos de hidrogênio na molécula de água é assimétrica, ou seja, não estão diametralmente opostos em relação ao átomo de oxigênio. Isso confere polaridade à molécula do líquido eletricamente positiva no lado dos átomos de hidrogênio (H+) e negativa no lado oposto. Tal polaridade é responsável pela capacidade da água de dissolver o cloreto de sódio (NaCl) e outros sais. Os íons cloro (Cl-), negativos, aproximam-se dos íons H+, enquanto os íons Na+ tendem a ficar na região negativa da molécula de água. Esse envolvimento de íons do sal pelos dipolos da água, impedindo que os primeiros se reagrupem, chama-se solvatação.

AÇÃO NO ORGANISMO
Um dos papéis que o líquido desempenha é de solvente. Ele chega ao interior das células transportando nutrientes, lavando e arrastando para fora os venenos e toxinas produzidos pelo corpo. Temos reservas de água no organismo, dos quais pelo menos 4 litros são necessários para efetuar essa tarefa de forma satisfatória. O sangue faz passar, de forma cíclica, um volume equivalente a 1500 litros de água por nossos rins a cada dia.
O consumo muito reduzido de água pode originar diversas disfunções: acúmulo de gorduras, baixo tônus muscular, deficiências digestivas, prisão de ventre, dores de cabeça, enxaqueca, problemas nas articulações e ressecamento da pele entre outros. Um adulto perde diariamente algo em torno de 2,5 litros de água cerca de 10 copos. Meio copo sai pela sola dos pés de 2 a 4, pela respiração; 2 pela transpiração e 3 pela urina.
A água é também o meio onde ocorrem diversas reações químicas e enzimáticas no organismo. Ela transporta nutrientes, hormônios e anticorpos pelos sistemas linfático e circulatório. O ato de respirar requer uma quantidade adequada de líquido para manter as membranas dos pulmões elásticas e umidificadas. A água exerce ação lubrificante nas articulações. Quando as cartilagens estão convenientemente hidratadas, as extremidades ósseas se movimentam flutuando sobre esse colchão amortecedor. A água contida no centro de nossa coluna vertebral suporta 75% do peso da parte superior do corpo. Os restantes 25% são suportados pelo material fibroso situado ao redor dos discos. Assim, a capacidade de carga da coluna está estreitamente ligada ao equilíbrio hidráulico e à qualidade da água ingerida.
Nosso cérebro é composto por 75% de água. Embora pese apenas 2% do total corpóreo, esse órgão demanda 5% do fornecimento total de sangue. Dores de cabeça e enxaquecas têm sido relacionadas freqüentemente a estados de desidrata

BIODIVERSIDADE - cavernas (PLANO DE AULA)

Introdução
As quatro etapas abaixo discutem as formas de vida em formações cavernícolas e as particularidades da diversidade vegetacional e faunística nesses ambientes. Por causa da ausência de luz, muitas espécies vêm desenvolvendo processos adaptativos para a manutenção de vida, o que permite a existência de relações únicas com o meio.

Objetivos
Compreender como ocorre a formação de cavernas;
Despertar o interesse para a pesquisa sobre a biodiversidade em cavernas;
Reconhecer a existência de biodiversidade dentro de cavernas;
Reconhecer as particularidades dos seres vivos que habitam cavernas.

Conteúdos
Formação de cavernas;
Diversidade de fauna em cavernas;
Manutenção da biodiversidade em cavernas.

Anos
3º ao 5º ano

Tempo estimado
Quatro aulas.

Material Necessário
Cadernos, lápis, canetas, borrachas, lápis de cor, canetas hidrográficas, papel pardo, cola branca, cópias de imagens. Computador com acesso à internet, dicionários de Língua Portuguesa.

Texto de apoio ao professor Cavernas
Existem diferentes teorias sobre a origem das cavernas. É possível que tenham surgido com a dissolução e a abrasão causada pelos movimentos das águas subterrâneas. Já outras podem ter se formado devido aos desmoronamentos de partes do teto ou com o abatimento de assoalhos que recobriram galerias inferiores. Outra possibilidade é a que ocorre no nível do lençol freático ou abaixo dele, com a movimentação da água atravessando fissuras ou pequenas aberturas, quase sempre de rochas calcárias, menos resistentes. A subida e descida do nível do lençol freático também atuam nesse sentido, desgastando as rochas e possibilitando o aparecimento de novas fendas.
As cavernas estão geralmente em áreas com formações calcárias, pois a água penetra nesse calcário através de fraturas, dissolvendo a rocha em sua percolação. O movimento da água nos calcários é controlado pelas variações litológicas e pelas linhas de falha e de fratura.
Sobre a circulação da água subterrânea, distinguem-se duas zonas: na zona superior, ou zona vadosa, na qual a água circula livremente e de modo rápido, e, na inferior, ou zona freática, na qual a água circula sob pressão hidrostática e todas as fissuras e juntas estão preenchidas. Em ambas as zonas, a água tende a coletar-se em canais bem definidos e a movimentar-se como um sistema subterrâneo.
Fonte: Ambiente Brasil

Glossário
Abrasão: Desgaste por atrito; efeito de um abrasivo.
Fonte: Aurélio

Percolação: Passagem lenta de um líquido através de um meio filtrante. Método de extração ou purificação por meio de filtros. Processo de extrair os constituintes solúveis de uma droga pulverizada, fazendo passar por ela um líquido.
Fonte: Dicionário Online de Português

Conceitos importantes
Carste - tipo de paisagem criada pela água quando a chuva ou os rios recebem substâncias químicas presentes no ar ou em solos cobertos por vegetação abundante. Essas águas adquirem, então, a capacidade de dissolver lentamente determinados tipos de rochas, como o calcário, formando cavernas, rios subterrâneos.

Cavernas - uma caverna pode ser definida como um leito natural subterrâneo e vazio, podendo se estender vertical ou horizontalmente e apresentar um ou mais níveis. Com o passar do tempo, as cavernas vão se alargando, chegando a formar salões altos. Os rios subterrâneos são de grande importância no transporte de alimentos para os seres vivos que ali habitam, além de transportarem sedimentos como areia e argila que formam o solo das cavernas. Todas as formas de acumulação encontradas nas cavernas recebem o nome genérico de travertino. Existem também, dentro das cavernas, um entremeado de câmaras e passagens estreitas.

Espeleotemas - são formações minerais que ocorrem em cavernas, como estalactites, estalagmites, colunas, cortinas, entre outras. Apresentam cores, formas e dimensões que dependem da morfologia de cada gruta, do tipo de mineral depositado e do mecanismo de deposição.

Estalactites e estalagmites - são dois tipos de espeleotemas. O principal mineral formador desses e de outros espeleotemas é a calcita. As estalactites e as estalagmites se formam com o gotejamento de água saturada em calcita, ao longo de sua infiltração em rochas calcárias. A estalactite forma-se do teto para baixo, pela superposição de anéis de calcita. E a estalagmite "cresce" do piso da caverna para cima, bem embaixo da estalactite, com o gotejamento de água saturada em calcita que se precipita da estalactite. Quando a estalactite se junta com a estalagmite, forma-se um outro espeleotema chamado coluna. A velocidade de crescimento das estalactites varia entre 0,01 mm a 3 mm por ano.

Cascatas - ao escorrer pela parede rochosa da gruta, a água vai depositando calcita durante seu percurso descendente. Tais depósitos são denominados cascatas, devido a sua forma e cor, geralmente alvíssima. Essas superfícies normalmente são lisas. Constituem um depósito uniforme da parede até o chão da gruta; porém, em alguns casos, pode terminar por estalactites formadas a partir das bordas, dando um aspecto semelhante ao de um órgão.
Fonte: Ambientes Brasil

Desenvolvimento
1ª etapa
Introduza o assunto sobre cavernas questionando os alunos sobre o que sabem sobre cavernas. Podem ser feitas as seguintes perguntas para a turma: o que são cavernas? Como imaginam uma caverna? Quem já esteve em uma caverna? Como foi, o que pôde observar? Deixe que exponham suas impressões e anote as respostas no quadro para produzir uma lista de palavras-chave. Releia com eles essa seleção de termos, que será revista ao final desta sequência com uma discussão sobre quais eram as impressões iniciais e o que foi apreendido com as atividades.
Leia para a turma o texto que segue. Peça novamente que anotem as palavras desconhecidas, para procurar seus significados.

Texto para o aluno Cavernas: o fascinante Brasil subterrâneo
Não se visitam cavernas impunemente. Ali tudo é diferente, belo e novo. Como uma das últimas “fronteiras” de nosso planeta, pode-se ainda experimentar o prazer incomum de penetrar em recantos onde nenhum outro ser humano adentrou sem pegadas à frente.
Nesses mundos de silêncio e trevas não há estações do ano, a vegetação superior inexiste por falta da luz solar e o próprio tempo parece fossilizar-se. Um lugar onde é tanto o silêncio, que nosso cérebro, com seus irrequietos neurônios, faz-se ouvir como se fosse uma fábrica, fabricando sonhos.
Ali, nossa imaginação é pequena perante os belos e intrincados cristais de pedra que imitam flores e crescem em todas as direções, perante animais albinos e cegos que vencem todas as hostilidades do meio: é a vida insistindo mesmo onde a luz desistiu de chegar. Tudo isso se expondo além dos grandes pórticos ou de simples e estreitos orifícios na montanha. Assim, pela sensibilidade, pela curiosidade cientifica e pela atração da beleza, somos contaminados inevitavelmente pelo chamado “vírus espeleológico”, uma espécie de febre benigna que apresenta entre seus sintomas a necessidade de se conhecer novas cavernas, estudá-las, sistematizar esses conhecimentos e divulgá-los contaminando assim mais e mais pessoas.
Fonte: Clayton F. Lino,  Cavernas: o fascinante Brasil subterrâneo (Apresentação), 2ª edição. Ed. Gaia, 2001.

Após a leitura e a discussão sobre as palavras desconhecidas, peça que formem grupos de quatro a cinco integrantes. Cada grupo deverá receber uma cópia dos mapas abaixo. O primeiro indica a localização das principais cavernas turísticas do Brasil e o outro tem a delimitação dos estados do país.Peça a cada grupo que compare os mapas e localize em quais estados estão as cavernas. Solicite, então, que escolham um estado brasileiro com cavernas turísticas para fazer uma pesquisa sobre esses ambientes. Mesmo que os grupos escolham um mesmo estado, podem levantar dados sobre cavernas e grutas diferentes e apresentar esse estudo na próxima etapa desta sequência. O site Portal São Francisco  relaciona as principais cavernas turísticas do país.

Mapa com cavernas brasileiras
Mapa com cavernas do Brasil
Mapa Político do Brasil
Mapa Político do Brasil

2ª etapa
Organize a sala de acordo com os grupos de trabalho da etapa anterior. Deixe que cada um deles apresente as informações trazidas sobre as cavernas e as grutas existentes dentro do estado escolhido. Durante a apresentação, aproveite para explicar à turma os significados das divisões sobre as cavernas turísticas no Brasil (turismo regular, turismo de massa com iluminação, uso religioso etc.).

Incentive a troca de ideias entre os alunos. Questione-os sobre o que imaginam existir dentro dessas cavernas, que tipo de vida pode se desenvolver em um ambiente cavernícola.
Com apoio de um computador, com acesso a internet, coloque o vídeo do Reporte ECO - A biodiversidade das cavernas brasileiras - (TV Cultura), disponível neste link . Caso não seja possível assisti-lo, o link tem a transcrição da reportagem.
Após assistirem ao vídeo ou lerem a narrativa, pergunte quais características das cavernas e da vida nelas chamam mais a atenção. Verifique se há alguma palavra desconhecida e esclareça seu significado.
Distribua o texto abaixo e folhas de papel sulfite, lápis de cor e canetas hidrográficas para os grupos e peça que desenhem os animais e as plantas que imaginam existir dentro de cavernas, de acordo com o que foi visto até o momento. Quando terminarem, solicite que apresentem e explique os desenhos feitos ao resto da turma.

Texto para o aluno Cavernas
O mundo cavernícola é considerado um dos mais peculiares e estáveis existentes na biosfera. A capa rochosa resguarda as cavernas das variações climáticas bruscas da superfície, o que dá ao ambiente características próprias que possibilitam a biodiversidade em seu interior.
A primeira e principal característica das cavernas é a completa ausência de luz nas zonas mais profundas. Entre inúmeras consequências disso, ressalta-se o fato de que nessas áreas não se podem desenvolver as plantas verdes que são a base das cadeias alimentares na maioria dos ecossistemas da superfície. Esse fato, entre outros, propicia a existência de uma fauna cavernícola especializada e, por vezes, com significativas diferenças morfológicas, fisiológicas e comportamentais.
Fonte: Sociedade Brasileira de Espeleologia

3ª etapa
Retome o assunto e questione-os sobre a existência de vida dentro de cavernas, relembrando o que já foi lido, assistido e discutido. Leia com a turma o seguinte trecho:

Texto para o aluno Meio epígeo e meio hipógeo
Chamamos de meio epígeo o ambiente externo à caverna e de hipógeo, ou cavernícola, o meio subterrâneo. O interior das cavernas pode ser dividido em três zona: a zona de entrada, situada próxima à abertura da caverna, na qual as características climáticas são semelhantes às do meio externo e os raios de luz incidem diretamente; a zona de penumbra, que corresponde à região na qual a luz incide de forma indireta e as temperaturas começam a se tornar mais amenas, ao mesmo tempo em que a umidade aumenta; e a zona afótica, caracterizada pela ausência de luz, baixas temperaturas e umidade relativa do ar próxima de 100%.
Fonte: UOL Educação

Questione-os sobre onde será possível encontrar plantas e animais dentro de uma caverna, pensando na divisão existente no interior delas. Incentive a discussão de acordo com as respostas dadas. Inclusive, se necessário, relembre-os da necessidade da luz para manutenção de espécies vegetais.
Organize-os em grupos e distribua para cada um deles o texto que segue:

Texto para o aluno Flora das cavernas
A flora existente no interior de uma caverna relaciona-se, principalmente, com a quantidade de luz existente, distribuindo-se assim pelas três principais zonas da gruta.
A zona de entrada (ou zona de claridade), onde penetra grande quantidade de luz, permite o desenvolvimento de plantas clorofilinas, que necessitam da luz solar para realizarem as suas funções vitais. São frequentes fungos e vegetais, como as heras, hepáticas, musgos, algas e líquenes. Esses organismos precisam de pequenas quantidades de terreno para se fixar e de muita umidade. Grutas com grandes aberturas e entrada de luz abundante podem até desenvolver vegetais do tipo arbustivo, embora nenhum desses grupos botânicos necessite da gruta para viver, estando lá apenas por casualidade.
Na zona de penumbra, mais no interior das cavidades, a luz fica escassa, o que não permite a existência de vegetais clorofilinos, à exceção de algumas algas verdes que conseguem subsistir com quantidades de luz muito reduzidas. É também natural encontrar plantas clorofilinas, cujas sementes entram no interior da gruta por acidente, levadas por correntes de ar ou transportadas na pele ou patas de animais, originam plantas frágeis com sinais típicos de fototropismo (inclinação em direção à luz). Essas formas de vida têm, em geral, baixa sobrevivência. Nessa zona, desenvolvem-se ainda alguns fungos, embora não tenham grande capacidade de proliferação, devido à falta de matéria orgânica no substrato ou à acidez das argilas.
A zona afótica (ou zona escura), onde a luz está completamente ausente, permite apenas a existência de uma rica flora bacteriana e alguns raros fungos que se fixam no guano (fezes de morcego) e sobre o corpo de organismos, em especial insetos. A flora bacteriana tem um papel preponderante na decomposição do guano e na alimentação de alguns outros organismos, tais como ácaros, colembolos etc. Quanto aos vegetais, tal como na zona de penumbra, existe a possibilidade de germinação de sementes e esporos. Mas essas formas de vida estão condenadas a uma morte quase imediata devido à extrema adversidade do meio.
Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br

Ao final da leitura, solicite que digam se alguma informação ou palavra do texto não ficou clara. Como esse tema traz um vocabulário desconhecido para a maioria dos alunos, é preciso produzir um breve dicionário de termos contidos nessa sequência, de maneira a esclarecer as dúvidas dos alunos, ou mesmo produzir com eles um dicionário de termos cavernícolas.

4ª etapa
Retome o assunto da existência de vida dentro das cavernas, explicando que agora será preciso pensar em quais tipos de animais podem existir dentro do ambiente cavernícola. Sugira a construção de um painel de imagens com a fauna cavernícola e a descrição de curiosidades sobre esses animais. Leia o texto a seguir com a turma.

Texto para o aluno Fauna das cavernas
Os organismos cavernícolas podem ser classificados em três categorias de acordo com sua distribuição e utilização de recursos:
1. trogloxenos, espécies encontradas regularmente no interior das cavernas para completarem os seus ciclos de vida e/ou utilizá-las como abrigo, por exemplo, os morcegos e as aves;
2. Troglófilos, espécies que ocorrem tanto no meio externo quanto no interior da caverna (hipógeo) e podem completar os seus ciclos de vida em um ou em outro ambiente, podem ser incluídos os grilos, as baratas, os opiliões, algumas aranhas, besouros, moscas e mosquitos, entre outros;
3. Troglóbios, espécies restritas ao ambiente cavernícola que desenvolveram adaptações especiais adquiridas ao longo do tempo evolutivo e, que não conseguiriam sobreviver fora do ambiente cavernícola, como é o caso de poucas espécies de pseudoescorpião, besouro carabídeo, pequeno crustáceo isópoda. Esses últimos apresentam algumas especializações morfológicas como a despigmentação, atrofia nos órgãos de visão, hipertrofia nas estruturas mecanorreceptoras e quimiorreceptoras, entre outras.
Ainda divididos em grupos, solicite que escolham uma categoria de animais, conforme as que foram apresentadas no texto. Caso os temas de pesquisa se repitam entre os grupos, organize-os de maneira que cada um escolha um ou dois animais para desenvolver o trabalho.
 Distribua o papel pardo, lápis de cor, canetas hidrográficas, imagens de animais cavernícolas, cola etc. É importante levar para a turma imagens desses animais e material bibliográfico de pesquisa, contendo a descrição das características. Se for possível, use o laboratório de informática para que os próprios alunos procurem na internet imagens e descrições desses animais.

Avaliação
Avalie a participação dos alunos, o desenvolvimento dos trabalhos em grupo, a cooperação e troca de ideias. Com base nas atividades realizadas, verifique o domínio dos novos conceitos aprendidos durante as aulas. Questione-os novamente sobre a vida dentro das cavernas e verifique se compreenderam que a manutenção da vida é possível com o desenvolvimento de processos adaptativos. Retome as palavras-chave anotadas na lousa na primeira etapa e discuta com a turma se elas permanecem as mesmas, quais podem ser acrescentadas e quais podem ser descartadas.

Quer saber mais?
Clayton F. Lino. Cavernas: o fascinante Brasil subterrâneo. 2ª edição. São Paulo. Ed. Gaia, 2001.
Dessen, E. M. B., Eston, V. R., Silva, M. S. Beck, M. T. T. e Trajano, E. 1980. Levantamento preliminar da fauna de cavernas de algumas regiões do Brasil. Ciência e Cultura 32(6): 714-725.
Gnaspini-Netto, P. 1989. Análise comparativa da fauna associada a depósitos de guano de morcegos cavernícolas no Brasil. Primeira aproximação. Revta. bras. Ent. 33 (2): 183-192.
Godoy, N. M. 1986. Nota sobre a fauna cavernícola de Bonito, MS. Espeleo-Tema 15: 80-92.
Pinto-da-Rocha, R. 1995. Sinopse da fauna cavernícola do Brasil (1907-1994). Pap. Av. Zool. 39(6): 61-173.
Trajano, E. 1987. Fauna cavernícola brasileira: composição e caracterização preliminar. Revta. Bras. Zool. 3(8): 533-561.